terça-feira, 17 de julho de 2012

Por que levar Natália é um erro


>> Fantasma do caso Paula em 2006 deve pesar na decisão de Zé Roberto (foto: Globo Esporte)



Natália Zilio despontou como um fenômeno do vôlei feminino em 2005 quando, com apenas 16 anos, foi convocada para a seleção adulta. Sua participação nos Jogos Olímpicos de Londres, portanto, é certa. Só que não.

Em condições normais, a atacante seria titular absoluta tendo em vista a irregularidade de suas “rivais” Paula, Jaque e Garay. No entanto, Natália está fora de combate desde que foi surpreendida por um diagnóstico de tumor (benigno, graças a Deus) na canela. Mesmo sem comprometer a saúde da atleta, o tal tumor a tirou das quadras no início do ano passado. E Natália não retornou mais desde então.

Zé Roberto já passou por situação semelhante com Paula, na preparação para o Mundial de 2006. Mesmo ainda se recuperando de contusão, a ponteira esteve entre as 12 que disputaram o campeonato no Japão. Paula, porém, mal participou dos jogos classificatórios e sequer entrou nas partidas decisivas. Nas 11 partidas do Mundial, fez apenas 10 pontos.

Insistir com Natália, longe de seu auge, pode custar caro à seleção. Com ela, perdemos o fundo de quadra de Camila Brait e nada nos garante que o poderio ofensivo de Natália seja decisivo para a equipe após tanto tempo parada. A atacante deve, sim, participar das Olimpíadas. Mas as do Rio-2016.

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