>> Lochte não é Phelps, Phelps não é
mais Phelps, Magnussen é Magnussen (foto: Getty Images)
Por Bruno Zermiani
A disputa dos 4x100m livre e dos 400m
medley deixa duas lições bem importantes para a natação mundial.
A primeira e tão clara quanto as águas do parque aquático de
Londres é que Michael Phelps não é mais aquele Michael Phelps. O
desempenho do super campeão na prova individual foi quase triste
comparado com ele mesmo, quatro anos atrás.
Em Pequim, Phelps levou o ouro e
quebrou o recorde mundial da prova, cravando 4:03:84
no relógio. Neste ano, 4:09.28.
Seis segundos de diferença. Melhor para o japonês que ficou em
terceiro e pro Thiago Pereira, que foi sensacional e pegou a prata
pra gente. Ryan Lochte nadou uma prova particular e levou seu
primeiro ouro na competição.
Mas
o mesmo Lochte nos deixa a segunda lição dessas Olimpíadas: a de
que ele não é Michael Phelps. É muito bom, vai ganhar um monte de
medalha, mas não é aquele fenômeno. No revezamento 4x100m livre,
os EUA dominaram toda a prova – Phelps até foi bem. Nos últimos
100 metros, era a vez de Lochte, que pulou na piscina com um corpo de
vantagem para a equipe francesa. Mesmo assim, deixou o ouro escapar.
Ressalte-se,
obviamente, a prova espetacular dos franceses, especialmente a de
Yannick Agnel, que não tomou conhecimento de Lochte.
Pra quem esperava um monopólio entre EUA e Austrália, ouvir a
Marselhesa na entrega das medalhas foi um pouco estranho. Vamos ver
se, assim como Lochte, James Magnussen, dono do melhor tempo do ano nos 100m
livres, que amargou o quarto lugar com a Austrália e foi outra
decepção na prova, ainda mostra a que veio.
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