segunda-feira, 30 de julho de 2012

A difícil arte de reconhecer que seu adversário é superior


>> Por mais que tenham tentado, vôlei e basquete femininos do Brasil sucumbiram diante de equipes melhores (foto: Fivb)



O dia não foi dos melhores para os esportes coletivos do Brasil. No entanto, antes de crucificarmos as substituições de Zé Roberto ou as armações de jogada de Adrianinha, reconheçamos: Rússia, no basquete, e Estados Unidos, no vôlei, são melhores do que nós. E ponto.

A partida de vôlei (se você não sofreu assistindo, foi 3 a 1 para os EUA) remeteu às batalhas dos anos 90 diante da seleção cubana: Brasil sua para fazer um mísero pontinho e diminuir a vantagem das adversárias enquanto as americanas vão lá e bam!, cravam os ataques na nossa quadra. Embora as brasileiras tenham ao menos equilibrado o jogo nos 3° e 4° sets (após um atropelo sem dó nas duas primeiras parciais), a triste realidade é que o time de Hugh Mc Cutcheon está um patamar acima do nosso. Claro que, se tudo der certo e as duas seleções se reencontrarem na final olímpica, o Brasil tem condições de sair vencedor. Porém, terá que jogar como nunca. Na verdade, jogar como em 2008.

No caso das meninas do basquete, voltar a 2008 não basta. Já faz uma boa década que o pódio em grandes competições não vem - e, infelizmente, não será dessa vez. Como uma Érika só (e seu belo double-double: 15 pontos e 18 rebotes) não faz verão, a superioridade técnica da Rússia acabou prevalecendo: 69 a 59. E não tem problema, elas são melhores. Só precisamos aprender a vencer equipes melhores que as nossas. Tem como.


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