segunda-feira, 11 de abril de 2016

Que venham os grandes

Candidato a zebra no Rio, Brasil conhece adversários no polo aquático e handebol masculinos

Não já dúvidas de que vôlei e futebol são os esportes coletivos em que a delegação brasileira tem mais chances de subir ao pódio na próxima Olimpíada. Modalidades como o polo aquático e o handebol masculino, porém, possuem uma leve esperança de ser a grande zebra do campeonato e chegar à disputa de medalhas. Ambos os torneio tiveram seus participantes definidos.

Nas piscinas, os brasileiros estão no grupo A, ao lado da favoritíssima Sérvia, campeã mundial e europeia, das fortes Hungria e Grécia e das vencíveis Austrália e Japão. Se os comandados por Ratko Rudic conseguirem vencer as partidas (em tese) mais tranquilas, jogarão a vida nas quartas de final para chegar à improvável, porém possível semifinal.

O hispano-brasileiro Felipe Perrone foi o MVP da Champions League de 2015.
Com o reforço do treinador croata e de craques repatriados e naturalizados, o polo aquático brasileiro fez história em 2015 ao conquistar a medalha de bronze na Liga Mundial, com vitórias sobre a Croácia e os Estados Unidos, possíveis adversários nas quartas. Quem sabe o raio não cai duas vezes no mesmo lugar.

No handebol, as mulheres já foram campeãs mundiais em 2013, mas os homens também buscam um resultado expressivo no Rio. Todas as 12 seleções que virão ao Brasil em agosto estão definidas, embora os grupos ainda serão sorteados. No último pró-olímpico mundial, a surpresa ficou por conta da não classificação da Espanha, campeã do mundo em 2013, e a vitória dos tunisianos sobre os macedônios. 

Potência regional há mais de década, o handebol brasileiro quer subir de nível no Rio.
A França está para o handebol assim como a Sérvia para o polo e é o time a ser batido nos Jogos. As seis demais equipes europeias têm boas chances de pódio: Dinamarca, Croácia, Alemanha, Suécia, Eslovênia e Polônia. É bom também ficar de olho no Catar e sua seleção de naturalizados, que foi prata no último mundial. 

A equipe nacional bateu na trave nos campeonatos do mundo de 2013 e 2015, quando foi eliminada nas oitavas de final por apenas um golzinho, contra as fortes Rússia e Croácia, respectivamente. A situação é semelhante ao do polo: caso o sorteio dos grupos seja favorável, o Brasil pode classificar em quarto ou até em terceiro se conseguir uma vitória heroica contra um figurão europeu. Depois, é jogar como sempre e vencer como nunca nas quartas para fazer história olímpica em solo nacional.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário