terça-feira, 8 de março de 2016

Aconteceu o que não acontecia há 12 anos na Superliga Feminina de Vôlei

As maiores potências da modalidade no país, Rexona/Ades e Vôlei Nestlé/Osasco, podem se enfrentar já na semifinal

Não é segredo para ninguém que Rexona/Ades e Vôlei Nestlé/Osasco dominam o voleibol nacional há mais de uma década. Nos últimos 11 anos, apenas uma decisão não foi entre os dois clubes. A exceção acontecerá novamente em 2016, com um detalhe: esta é a primeira vez em 12 anos que um dos dois times não termina a fase de classificação entre os três primeiros. Ou seja, se Rexona e Nestlé vencerem os confrontos das quartas de final, duelarão entre si por uma vaga na decisão.



A ponteira Natalia é o principal nome da temporada na equipe do Rexona/Ades (Divulgação/Rexona).

Isso não ocorreu nenhuma vez desde que o Rexona deixou a sede anterior Curitiba para se instalar no Rio de Janeiro. Na temporada 2003/04, ainda sob comando de Hélio Griner (Bernardinho ocupava o cargo de manager), o clube foi derrotado na semi por 3 jogos a 2 para o então Finasa/Osasco - os confrontos semifinais e a decisão eram disputados em melhor de cinco partidas. 

Do lado paranaense, a levantadora Fofão comandava o time, que dependia dos potentes ataques de Elisângela, hoje reserva do último colocado São Bernardo, e do fundo de quadra de Sassá, que atua como líbero no Brasília este ano. Já o favorito Finasa via a ascensão da jovem atacante Mari, que seria peça-chave na campanha brasileira no Jogos Olímpicos daquele ano em Atenas. A levantadora Fernanda Venturini era o cérebro da equipe comandada pelo agora tricampeão olímpico Zé Roberto Guimarães. 

O técnico Zé Roberto Guimarães foi o primeiro campeão pelo Osasco, na temporada 2002/03 (Reprodução).
Caso eliminem Pinheiros e Brasília respectivamente, Rexona e Osasco têm um encontro marcado mais cedo do que o esperado.Qual será o desfecho da história dessa vez, 12 anos depois? 

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