domingo, 28 de fevereiro de 2016

O futuro do vôlei de praia está garantido

Maior esperança de pódio para o Rio-16, a modalidade também conta com jovens talentos

Duda é a mais jovem jogadora brasileira a vencer uma etapa do Circuito Mundial (FIVB).

O ano de 2015 foi de domínio total do Brasil no vôlei de praia. As duplas classificadas para as Olimpíadas do Rio têm plenas condições de conquistar quatro medalhas, feito que seria inédito para qualquer delegação do mundo. Daqui a quatro anos, ao que tudo indica, o cenário continuará favorável em Tóquio-2020.

A primeira etapa do Circuito Mundial deste ano, realizada em Maceió, consagrou a adolescente Duda, de apenas 17 anos. A dupla formada com Elize Maia se sagrou campeã arrasando as boas holandesas Mapelink e Van Iersel - que haviam derrotado Agatha e Bárbara, classificadas para o Rio, na semi - por 2 a 0, 21/10 e 21/13. Fenômeno do esporte, Duda é a única bicampeã mundial sub-19 da modalidade. Se a parceira tiver fôlego, ou se arranjar outra jogadora tão boa quanto ela, a sergipana tem tudo para ser uma das estrelas da delegação brasileira no Japão.

No masculino, o título ficou com os norte-americanos Lucena/Dalhausser após derrotarem os locais Evandro/Pedro Solberg por 2 a 1. Ambos os times vão ao Rio. A disputa do bronze, porém, viu um grande jogo entre duas parcerias que não conseguiram a classificação para os Jogos, mas que são jovens e promissoras: Guto/Saymon e Álvaro Filho /Vitor Felipe, todos na casa dos 20 e poucos anos. Não seria nenhuma surpresa se ambas as duplas se tornassem protagonistas no próximo ciclo olímpico.

Saymon (à esq.) e Guto (à dir.) levaram o bronze na primeira etapa do ano (FIVB).

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