quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Mundial de Atletismo - 100 m com barreira F


Após passar horas e horas em frente à tv vendo o Mundial de Atletismo, criei uma certa afeição por alguns atletas. Era legal quando, na apresentação dos classificados para a final, eu identificava alguém que já "conhecia" das séries anteriores. Quase orgulhosamente eu acompanhava a prova para ver o final da história. Imagino como se sentem as pessoas que realmente conhecem os atletas e os veem disputando o título mundial. Enfim, num desses dias assisti à série de classificação de Priscilla Lopes-Schliep no 100m com barreira. Chamaram minha atenção seu nome híbrido e sua forma física. De longe, parecia gordinha demais para uma competição daquele nível. Bastaram 12.56s para ela calar a minha boca e vencer a série com facilidade. Ela era grande, sim, mas devido ao peitoral desenvolvido para mais facilmente superar as barreiras. Descobri, na sequência, que a canadense tinha sido bronze em Pequim. Depois disso, nossa relação foi melhorando a cada corrida. Na final, torci por Priscilla como se ela fosse brasileira e eu tivesse acompanhado sua carreira desde suas competições juvenis. O ouro ficou com a veterana Brigitte Foster-Hylton (jamaicana, óbvio), mas a prata era nossa! Embrulhada na bandeira canadense, ela não parava de sorrir e mandar beijinhos para a câmera. Até a próxima, Pri!

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