domingo, 13 de março de 2016

Não vai ser tão fácil assim

Em etapa no Rio de Janeiro, duplas brasileiras de vôlei de praia têm fraco desempenho

O primeiro Grand Slam da temporada no vôlei de praia foi realizado no mesmo formato e na mesma exata localização do torneio olímpico: as areias de Copacabana, no Rio de Janeiro. Apesar da torcida a favor, os resultados dos brasileiros ficaram bem abaixo do esperado - e colocam em xeque os planos da Confederação Brasileira de subir quatro vezes ao pódio em agosto.

Entre as mulheres, nenhuma das cinco duplas participantes alcançaram as semifinais. Quem chegou mais perto foi Agatha/Barbara, classificadas para o Rio, que perdeu nas quartas para as até então inexpressivas suíças Forrer/Vergé-Depré. Grandes candidatas ao ouro na Olimpíada, Larissa e Talita ficaram devendo mais uma vez e não passaram das oitavas de final. 

Favoritas ao ouro, Larissa e Talita perderam para as italiana Menegatti/Orsi Toth (FIVB).
O que mais chama a atenção é que as derrotas ocorreram para equipes velhas conhecidas das brasileiras, que apresentam visível evolução neste ano olímpico. Não tem mais bobo no vôlei de praia feminino.

No masculino, Bruno Schmidt e Alison, campeões de todos os campeonatos importantes de 2015, caíram nas quartas para os holandeses Breeuwer e Meeuwsen. A única medalha brasileira foi a prata de Evandro/Pedro Solberg, que sucumbiram diante dos surpreendentes poloneses Lusiak e Kantor. Repetir o desempenho incrível do ano passado seria de fato difícil, mas o primeiro Grand Slam de 2016 liga um sinal de alerta para o Brasil.

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